domingo, 28 de dezembro de 2008

Poema de Ano Novo

Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegrama?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

Happy New Year

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Sabe muito bem nos dias frios


Sopa de Entulho


Ingredientes:
Para 6 pessoas

5 dl de feijão manteiga (ou de feijão encarnado) ;
1 cebola ;
1 colher de sopa de azeite ;
2 nabos ;
3 cenouras ;
3 batatas médias ;
1 talhada de abóbora ;
meia couve lombarda ;
sal
Confecção:

De véspera põe-se o feijão de molho em água fria. Introduz-se o feijão em água fria abundante e leva-se a cozer com a cebola descascada, o azeite.
Estando o feijão cozido, introduzem-se na panela os nabos descascados e cortados em cubos pequenos, as cenouras em rodelas finas e a abóbora em cubos grandes. Assim que as cenouras estiverem macias, juntam-se as batatas descascadas e cortadas em quadradinhos, e a couve cortada em tiras largas.
Deixa-se cozer tudo e apurar. Rectifica-se o tempero, junta-se sal, se for necessário.
Pode também usar-se feijão já cozido de lata,e passar-se a puré a parte do feijão com a cebola ou até mesmo a parte dos legumes deixando só a couve por passar.E depois juntar uma massinha na sopa.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Soneto de Natal

Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,

Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.

Escolheu o soneto . . . A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.

E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"

Machado de Assis

video de Natal (Natal é sempre que o Homem quiser)

Lareira. Feliz Natal

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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mãos

Agarra com as tuas mãos

não deixes fugir o que podes alcançar

Ergue as tuas mãos para o ar

onde as nuvens guardam os teus sonhos

Olha para o mar

Sente essa benção na tua alma pura

Toca no coração, bem lá no fundo.

Não penses na solidão, no vazio

tu nunca estarás só.

Lembra-te que as mãos são amigas

elas agarram-te se estiveres a cair para te levantar,

fazem-te sorrir e sonhar,

limpam o teu rosto se estiveres a chorar,

fazem-te nele uma festa para te animar

podem nas tuas pegar para te dar calor,

para te dar amor,

te ajudar e sempre te apoiar,

para contigo passear

partilhar e até amar.

As mãos irão sempre

dar-te miminhos para te acalmar

te abraçar,

mandar-te beijinhos,

fazer a tua tristeza diminuir

ao fazer-te sempre sorrir.

E jamais hão-de te ferir.



Susana

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Diário de um cão

Leiam este texto,é triste mas é a realidade,há seres ditos "humanos" que nem para os animais são bons ,para isso ,para os abandonarem em seguida mais vale nem os terem!!! Isto acontece muito no nosso país.

DIÁRIO DE UM CÃO

1a semana - Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo !

1 mês - Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar !

2 meses - Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito irrequieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova família humana " cuide tao bem de mim como ela o fez.

4 meses - Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como " irmaozinhos ". Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses - Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo.Além do que, durmo no hall de entrada. Nao deu para aguentar.

8 meses - Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vêzes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço.

12 meses - Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!

13 meses - Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses - Já nada é igual... moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! As vêzes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...

16 meses - Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia! Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram aporta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, Esperem! "lati...se equeceram de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido !

17 meses - Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido!No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minh'alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém!Mas somente dizem: " pobre cãozinho, deve ter se perdido. "

18 meses - Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas criancas e jovens como meus "irmãozinhos ". Me aproximei e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras, feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses - Parece mentira. Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses - Quase nao posso mover-me! Hoje,ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou ! Eu estava no lugar seguro chamado"calçada ", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Oxalá me tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras!A dor e terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho.Faz dez dias que estou em baixo do sol, da chuva, do frio, sem comer.Já não posso mexer-me!A dor é insuportável ! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar húmido e parece que até o meu pelo esta caindo...Algumas pessoas passam e nem me veem; outras dizem: "não chegue perto".Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos.A doçura de sua voz me fez reagir."Pobre cãozinho, olha como te deixaram ",dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio. "É melhor que pare de sofrer". A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar.Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguem me queria...

domingo, 16 de novembro de 2008

Princesa

Nesse dia especial tinhas o teu cabelo
louro e longo,
entrançado como se
se tratassem de mãos unidas.
No alto do teu cabelo
tinhas uma tiara de diamantes,
qual rainha ou princesa
vestias um vestido azul
da cor do céu
como se estivesses nas nuvens.
Era um dia especial,o dia do teu casamento
mas era um casamento fora do normal,
num lugar também ele especial.
Foste caminhando com os teus sapatos de cristal,
e a cauda do teu bonito vestido
ia-se arrastando
não sobre um tapete de veludo vermelho
mas sim sobre um tapete de relva
salpicado de pétalas de rosa
e em volta de um lado e de outro
tudo era verde,
da cor da esperança,
tudo tinha relva e árvores.
Chegaste por fim ao altar improvisado
e por ti esperava o principe,
homem honesto
simples,humilde
que nesse dia estava vestido
com o seu melhor fato.
A cerimónia decorreu,
chegou a altura do SIM e os corações vibraram,
e ouviu-se SIM com vozes emocionadas,
e o principe homem sensivel
e bastante romãntico
desfez-se em lágrimas de
enorme felicidade.
Em seguida beijaram-se ,
um beijo apaixonado
mas cheio de amor e carinho.
Terminada a cerimónia
rumaram ao mais luxuoso restaurante
onde iria decorrer o banquete,
uma festa simples
mas cuja comida era bastante requintada,
os copos eram de cristal
os talheres eram de prata
e a vista do restaurante era deslumbrante,
sobre uma praia de areia branca
com um mar de um azul limpido e transparente.
Foi decorrendo o banquete,
e já se ouvia a música que convidava a dançar,
a noiva com todo o seu talento
iniciou a dança com o seu par,
e todos os convidados ficaram maravilhados
com a beleza da dança da princesa.
Após termnar a festa,
e já exaustos rumaram a um hotel
onde iriam ser recebidos com todas as mordomias
e onde poderiam descansar e ter conforto
para partirem no dia seguinte
naquela que iria ser a lua de mel dos seus sonhos.
Assim foi
no dia a seguir voaram
para um país longiquo,
e ficaram por umas semanas alojados
num palácio perto
de montes e vales,
onde havia também uma praia
com areia fina
com um mar cristalino
e bastante palmeiras.
Degustaram diferentes sabores,
viveram bastantes sonhos essas semanas
viram várias vezes o luar,
rebolaram na areia
apanharam até frutos das palmeiras,
foram dias de sonhos que passaram os dois.
Por fim chegou a hora de regressarem á sua humilde casinha,
era simples,mas bastante boa
onde se respirava ar puro
se ouvia os sons da natureza,
onde havia o verde dos campos,
era ai que tinham a sua vida e não naquele palácio,
e nessa casinha agora unidos num só
tinham ainda muitos aromas a descobrir,
muitos planos
muitos sonhos para realizar.
muita felicidade para viver.

Susana

Anjo da guarda

Custou-me olhar para trás,
ver que vinhas a caminhar
pela berma da estrada
que já conhecia o silêncio dos teus passos.
Caminhavas
com um andar cansado,
com um ar desamparado
com a cabeça baixa
e com o olhar triste.
Pisavas as pedras da calçada,
que já conheciam o teu nome,
as pedras de tão longa estrada,
e continuavas a tua caminhada
até ao transporte que te havia de levar
ao lugar que precisasses.
Eu olhava e via-te cada vez mais a ficar para trás,
queria fazer algo
queria te acompanhar por esse caminho
por essa estrada
por onde ias sozinho,
e pensei como o poeta,
não amigo não vás por ai,
vem por aqui
sai dessa berma e vem comigo,
não me deixes triste
por te ver a caminhar sozinho.
Mas logo a seguir pensei ,
não o meu amigo não vai sozinho
tem alguém amigo também
tem alguém que o protege nesse longo caminho,
e esse alguém é o seu anjo da guarda,
ai sosseguei
pois sabia que ele ficava bem,
olhei para a frente e continuei.

Susana

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

último mar

Num barco fui navegar,
arrisquei-me no mar alto,
escuro,temido
onde só via a luz do luar
desbravei esse mar agitado,
de ondulações gigantes
que pareciam ir engolir o meu humilde e pequeno barco
onde me pus a remar,
a viajar sem rumo ,
por esse mar fora
para descobrir o horizonte
e queria ser capaz de conseguir.
Viajei por esse mar imenso,
vi nascer o sol,vi como era bonito quando se punha
vi muitas vezes o luar
a minha companhia das noites em que me dava o sono
mas não podia dormir,
tinha que remar e ir mais além,e vaguear pelas ondas.
Passaram muitos dias
já as forças me faltavam
os alimentos já rareavam,
mas estava quase a chegar,
já via o horizonte perto de mim
ou estaria a delirar ?
Mais tarde acordei do meu sonho e quis voltar,
quis regressar
deste que foi o último mar.

Susana

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Entardecer


Num dia ,em que o entardecer se pôs frio
na hora do crepúsculo,
Hora muitas vezes em que dá a saudade
e se sente a solidão,
estavamos nós sentados
a ver o fogo a crepitar na lareira,
e a consumir tudo o que alimentava
as suas brasas.
Os seus tons eram quentes e intensos,
e enquanto assistiamos a tão belo espectáculo,
deste elemento da Natureza,
iamos bebericando um cacau quente saido do lume do fogão.
Na casa,iam-se misturando os odores quentes,mágicos,fortes,campestres,das pinhas e lenha a serem consumidos pelo fogo,
e o aroma doce e reconfortante
de tão boa iguaria.
O entardecer era frio,mas o corpo e alma esses ficaram quentes, maravilhados com tanta beleza e entotecidos com a magia dos diversos odores sentidos.

Susana

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Abdominais Reluzentes

Abdominais Reluzentes (ABDR)

ABDominais Reluzentes que fostes criado á custa de muitas Modalidades Violentas,Suor e Porrada.
Muitos dias a malhar ferro,a ganhar Resistência Intensa que só foi possivel com um Trabalho também ele Intenso.
Só assim se consegue ter um corpinho danone,IES DÁ mesmo gosto ver,estes ABDominais Reluzentes,a brilhar,esta Musculatura Imensa que Sustenta tanto Peso.
Ai os ABDominais tão bons que sustentam a Coluna Vertebral e o equilibrio.
IES,IES que corpinho jeitoso!!!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Esperando a tua chegada

Sentada numa rocha cinzenta e fria,
fiquei a olhar o mar com o seu tom intenso,
as ondas iam e vinham como se me estivessem a chamar,
ou quem sabe me quisessem dizer algo,ou dar alguma novidade.
Do alto desta pedra,
via as gaivotas a pousar no mar,
os peixes a nadar e a chapinhar na água
vi estrelas do mar
e nas suas profundezas vi até sereias como numa história de encantar.
O pôr do sol começava a deitar-se sobre o mar,
que espectáculo magnifico de se ver,
que maravilhosa benção da natureza que com os seus tons rosados e alaranjados coloriam o horizonte.
Fiquei a olhar,e eis que senão quando
avistei ao longe um barco,
e tive a certeza que eras tu que lá vinhas.
Começou a escurecer,
o sol deu lugar ao luar
que fez iluminar a minha noite.
A rocha tornou-se mais fria,mas diferente
de repente vi nela o teu rosto desenhado,
senti o teu perfume entranhado naquela pedra,
vi-te reflectido no mar
e não tive dúvidas eras mesmo tu.
Deitei-me na areia,
mas começou a soprar uma brisa
que me fez sentir frio,
sentia o cheiro a sal
mas não podia ficar ali.
Levantei-me e fui á procura de um abrigo na praia,
andei metros e por fim encontrei um abrigo,
onde puderia ver o barco que te trazia,
mas este ainda vinha longe,
arranjei o meu cantinho como achei melhor,
com algo que trazia na minha mochila,
alimentei-me com mantimentos que levei,
e com alguma fruta que fui colhendo enquanto andei.
Com mais conforto,olhei de novo mas ainda vinhas longe
não queria dormir,esperava ansiosa a tua chegada,
mas o sono venceu-me e adormeci
e fiquei a sonhar como tinham sido bons os momentos que passámos juntos.
Acordei,ja´o sol brilhava
e que grande surpresa tive,
o teu barco estava quase em terra,
por fim chegaste
vieste a correr para me abraçares
e eu corri também com toda a minha força
para te dar também um abraço apertado,
que grande emoção eu senti,
que feliz ficou o meu coração,
ao saber que agora ia estar contigo
sempre junto a mim.

Susana

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

paso doble

Pasadoble 6 - Pasadoble

Sentada ás tuas cavalitas

Sentada ás tuas cavalitas
vi o mundo de mais alto,
alarguei horizontes,
vi esse infinito céu pintado com o seu azul brilhante,
toquei nas nuvens de sonhos onde pude agarrar muitos para ti,
vi o sol com o seu amarelo incandescente e sem me queimar agarrei-o para que ele te iluminasse para sempre toda a vida,
de noite agarrei a lua para te dar cor á tua noite,e toquei nas estrelas onde estão os amigos.
Ah como foi bom estar ás tuas cavalitas!!!
Pude ver o mar,os campos
todo o mundo mais além,
e ver só a paz que nele habitava,
cheguei ás folhas das árvores,
colhi frutos para teres sempre com que te alimentar,
e muitas flores para colorir e perfumar a vida.
Senti-me como um pássaro como se tivesse a esvoaçar lá no alto,
senti-me nas nuvens,esses pedaços de sonhos feitos de algodão
sonhos que estão bem guardados
dentro do coração.

Susana

domingo, 12 de outubro de 2008

A pombinha da mata

Três meninos na mata ouviram uma pombinha gemer. "Eu acho que ela está com fome", disse o primeiro, "e não tem nada para comer." Três meninos na mata ouviram uma pombinha carpir. "Eu acho que ela ficou presa", disse o segundo, "e não sabe como fugir." Três meninos na mata ouviram uma pombinha gemer. "Eu acho que ela está com saudade", disse o terceiro, "e com certeza vai morrer."

Cecilia Meireles



A continuação da história é minha.
Os três meninos ao verem o estado da pombinha,cuidaram dela,deram-lhe carinho,conforto,ajudaram-a,deram-lhe alimentos e assim a pombinha ficou bem ,e ficou muito feliz.

Susana

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

espaço

Alterações climáticas

Pois é amigos,segundo um estudo feito e como vem em Noticia no Expresso,as alterações climáticas por esse mundo fora andam já a causar danos,e estão a obrigar as espécies a migrarem para altitudes maiores e a rumarem para outras zonas,e isto devido ao mal que o Homem faz á natureza,e até aos pulmões verdes do País,se cada vez se estragar mais ,cada vez vai ser pior,e o aquecimento global vai aumentar,as alterações climáticas vão ser cada vez maiores com fenómenos provavelmente jamais vistos,e pensem nisto a noticia fala mais na América,mas o que é certo é que até no nosso pequeno Portugal,já se notam essas alterações,estamos a ficar com um clima mais tipico tropical ou até quase de África,e não tipico das nossas zonas,e isso tudo devido á destruição que se tem dado na Natureza,devido ao buraco do Ozono estar a ficar maior,e a estar a derreter até os glaciares e os icebergues.
Agora podem começar a ficar em risco espécies que viviam a uma determinada altitude e que vão ter de mudar o seu habitat,mudar para uma altitude mais elevada,e qualquer dia amigos,somos também nós que vamos estar em risco com todas estas alterações climatéricas,e com os pulmões verdes do mundo a serem destruidos.

Aqui fica a noticia para lerem.

Alterações climáticas: Aquecimento global está a obrigar espécies a migrar para altitudes mais elevadas - Science
Lisboa, 10 out (Lusa) - O aquecimento climático está a forçar espécies animais e vegetais a migrar para altitudes mais elevadas, tanto nas florestas tropicais da América Central como nas montanhas da Califórnia, indicam estudos hoje publicados na revista Science.
13:37 | Sexta-feira, 10 de Out de 2008





Lisboa, 10 out (Lusa) - O aquecimento climático está a forçar espécies animais e vegetais a migrar para altitudes mais elevadas, tanto nas florestas tropicais da América Central como nas montanhas da Califórnia, indicam estudos hoje publicados na revista Science.

No entanto, essas migrações poderão ficar comprometidas pela actividade humana que modifica os habitats naturais, como os abates de árvores nas florestas.

Segundo os autores de um destes estudos, a temperatura média nas zonas de clima tropical aumentou mais de 0,75 graus Celcius desde 1975 e os modelos climáticos prevêem uma subida de mais de três graus durante o próximo século nas florestas tropicais da América Central e do Sul.

Ora esse aquecimento equivale a 600 metros em altitude, o que significa que em finais do século, para se encontrar a temperatura actual será necessário subir essa distância - refere o ecologista Robert Coldwell, da Universidade de Connecticut, principal autor do estudo.

Estes cientistas recolheram dados sobre quase 2.000 espécies de plantas e insectos a diferentes altitudes nas encostas cobertas de floresta tropical de um vulcão extinto na Costa Rica com uma altitude próxima dos 3.000 metros.

Descobriram assim que cerca de metade dessas espécies vivia em zonas muito estreitas em termos de altitude e que o aumento das temperaturas provocado pelo aquecimento climático as forçará a adaptarem-se a um ambiente totalmente novo, pondo em risco a sua sobrevivência.

Coldwell sublinha que essas migrações de plantas e animais para altitudes mais elevadas já se verificam a latitudes mais temperadas onde as temperaturas aumentaram mais.

Este fenómeno, já observado nos Alpes em espécies vegetais, foi também observado no Parque Nacional de Yosemite e nas montanhas da serra Nevada, na Califórnia (EUA), de acordo com outro estudo publicado na Science.

O aquecimento climático dos últimos anos forçou numerosos pequenos mamíferos a viver a altitudes mais elevadas, segundo este trabalho realizado por Craig Moritz, biólogo da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Esta investigação tinha por objectivo comparar as populações de pequenos mamíferos que vivem actualmente no Yosemite com as de 1918, data do anterior recenseamento.

Os investigadores constataram que durante este período de 90 anos, metade destas espécies, como os esquilos, os musaranhos e os ratos migraram para altitudes mais elevadas.

"A razão que salta à vista é o aquecimento climático", considera Craig Moritz.

O fenómeno confirma a necessidade de manter zonas protegidas, por exemplo parques nacionais, para as quais as espécies possam migrar em resposta a alterações climáticas, sem sofrer as interferências da presença humana, que perturba estes movimentos, sublinham as conclusões do estudo.

Sol

Sol,és tu que nos aqueces a alma
que fazes bem ao espirito
que brilhas sempre dentro de cada um
que embelezas o olhar
com o teu acordar

De tarde para acabares o dia em beleza
transformas-te em pôr do sol
sempre lindo e maravilhoso
quando te pões no céu sobre
o mar

E de noite dás lugar ao luar
que nos acalma de noite
e nos faz sonhar
com o novo dia que vai nascer
e em que tu sol
vais de novo brilhar

Susana


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fogo





Encosto o meu corpo ao teu,
sinto o calor da tua alma
a misturar-se dentro de mim
mistura que sabe bem,
que dá prazer
mas que se transforma em fogo,
alertando os meus sentidos
chegando como lava ao meu coração,
queimando os meus pensamentos mais profundos
levando-me a viajar até uma outra dimensão,
onde vejo uma luz que nunca se apaga
que me incendeia e me cega
com os seus tons quentes,uma nova visão.
Ao longe,pareço ouvir uma voz
,um cantar melodioso
uma voz calma que me entra nos ouvidos,
e cuja letra da música não me sai da cabeça,
serás tu a cantar para mim?,
como se fosses um rouxinol ou um canário,
como se me estivesses a fazer uma serenata
de sons intensos,
que ensurdecem de tão belos que são.
De repente a voz parou
acabou a canção.
Senti-me embalada pela voz e pelo calor abrasador,
aconchegada por todos estes sentidos
e por estar abraçada ao teu corpo.
Vi uma luz novamente,
mas não era igual
já não me cegou,era uma luz mais clara
mais pálida,
mais fria que a que brotava de dentro de mim,
ai reparei que já era manhã
que esta luz era a do sol já a brilhar
no começo de um novo dia
mas eu não me rendi a essa luz
não queria acordar.

Susana


escultura com doces

Efeito Kaleidoscópio vermelho

jardim

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

As folhas





As folhas revestem as árvores,
sustentam os seus ramos,duros,ocos,
transformam-nas em seres coloridos,
como se de uma pintura se tratasse
e esvoaçam como se fossem pássaros
fazendo uma dança em sua volta.
Chegado o Outono,
é como se chegasse o fim,a morte das folhas
folhas caidas,
agora não são mais que meros objectos
inertes no chão frio
são pisadas por quem sobre elas caminha
varridas pelas tempestades que assolam a terra
ou por uma simples vassoura,
mas não pensem que elas morrem.
As árvores essas ficam nuas,desprotegidas,
contra as intempéries
ficam geladas,sem vida,
sem utilidade,
sem folhas já não servem de abrigo
aos pássaros que nelas habitam,
nem tão pouco ao comum dos mortais
que aproveitam para se refugiarem do sol e da chuva.
Assim só tem um fim,
acabam por ser arrancadas do solo que as viu nascer,
solo que fica vazio.
Mas as folhas no seu estado de hibernação,
esperam que chegue a nova estação,
para brindarem as árvores com a sua benção.
A primavera,que devolve aos campos
as suas cores,os seus aromas,os seus sons,o seu ânimo.
Quando chega a Primavera,
as folhas acordam do seu sono de beleza,
renovadas,cheias de brilho
esvoaçam até á copa das árvores
e por lá se fixam,
vestindo-as por completo com um manto verde,
sustentando os seus ramos,duros,ocos e frios,
as suas flores,os seus frutos,
vendo pássaros rasarem-nas com o seu voo.
Chegada esta estação,
as árvores ganham vida,
como se de seres humanos se tratassem.

Susana

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Mais um petisco

E porque já são quase horas do almocinho,hoje fiquem com uns pastelinhos de bacalhau que bom !!!
Para não ficarem sem sobremesa vamos ficar com um pudim flan,que sabe sempre bem também.
É um bom almoço não acham!!!





Pastéis de bacalhau á Portuguesa

500 gr de bacalhau cozido (sem espinhas)
300 gr de batatas
3 dl de leite
4 ovos
salsa picada
pimenta branca moida qb
sal qb

preparação

Esmaga-se o bacalhau ou passa-se na picadora, deita-se numa tigela grande misturando com uma colher de pau com as batatas passadas por um esmagador, o leite e as gemas dos ovos e a pimenta até tudo ficar numa massa homogénea.
Junta-se as claras batidas em castelo e a salsa picada.
Rectifica-se os temperos do sal e pimenta
E com duas colheres de sopa das de sopa ou sobremesa formam-se bolas ovais.
Frita-se em azeite muito quente ,deixando escorrer depois de fritos.




Pudim Flan
do livro - As Receitas Escolhidas
Editorial Verbo


Ingredientes:
6 ovos
6 colheres de sopa de açúcar
5 dl de leite
caramelo
Confecção:

Mistura-se os ovos inteiros com o açúcar.
Aqueça o leite e junte-o, pouco a pouco, ao preparado anterior.
Deite a mistura numa forma de pudim barrada com caramelo e leve a cozer em forno médio (180ºC) em banho-maria, durante 40 a 45 minutos.
Retire do forno ainda mole e desenforme só depois de frio.

*Na panela de pressão este pudim coze em 15 minutos e no microondas (850 W) em 6 minutos.
Pode ser feito em banho maria só numa panela no fogão é o melhor para quem não usa a panela de pressão,leva algum tempo mas fica muito bom.No forno não é muito bom fazer.

Triim Triim





Campainha que tocas dentro do meu coração,
triim triim ouço eu,
triim triim fazes tu,
e quando tocas que alegria que me dá
que grande animação,
sempre que tu tocas
sinto sempre muita emoção.
Ouvir o teu tocar é um sinal,
que alguém muito amigo chegou
que algo bom está para acontecer,
o coração começa a bater,pára de doer.
Esse teu tocar,
é sempre uma surpresa
e quando tu tocas
é porque uma amizade verdadeira
está á espera de no meu coração entrar.

Susana

Porque hoje tudo foi verde

Como no dia de hoje tudo foi verde, é verdade o meu Sporting ganhou que bom,e o verde é a cor do campo ,a cor da esperança ,que boa cor é o verde.
E portanto para o dia de hoje vou deixar mais um video, e a receita hoje vai ser algo também muito bom para cear,uma vez que ontem já foi os pastéis de nata e o cacau quente,hoje irá ser um caldinho verde como não poderia deixar de ser e que é sempre bom com chouriço a acompanhar,pois é porque não pode ser sempre doces,engordam lol!!!.







Caldo-verde

MARCO DE CANAVESES


Ingredientes:
Para 4 pessoas

500 gr batatas ;
1 chouriço de carne (pequeno) ;
1 ou 2 dentes de alho ;
4 colheres de sopa de azeite ;
sal ;
200 gr de couve (galega) cortada em caldo-verde
Confecção:

Descascam-se as batatas e levam-se a cozer em 2 litros de água com o chouriço e os dentes de alho.
Quando as batatas estiverem cozidas reduzem-se a puré.
Leva-se novamente ao lume.
Entretanto, lava-se a couve em várias águas (até a água deixar de estar verde).
Junta-se ao puré de batata a ferver em cachão.
Junta-se ainda metade da porção do azeite e deixa-se cozer a couve.
Na altura de servir, rectifica-se o paladar, adiciona-se o restante azeite e serve-se com o chouriço cortado às rodelas.
*O chouriço pode ser substituído por um bocado de salpicão.

fonte: Editorial Verbo

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Telepatia

Esta é uma questão que leva a muitas interrogações,que nos leva a reflectir o porquê de acontecer.
A telepatia ou transmissão de pensamento parece-se com uma passagem de corrente eléctrica,em que o que pensamos em silêncio ,o que está dentro da nossa alma,os nossos pensamentos mesmo os mais recônditos,ou até quando trauteamos algo mesmo sós,longe de tudo e todos,parecem fluir e sair fora do nosso cérebro,dos nossos ouvidos, para entrarem no de alguém que tem depois a mesma ideia que estávamos a ter mesmo que não a tenhamos divulgado.
É um fenómeno algo estranho,que tem algo de paranormal,algo de mistico,será a nossa energia a fluir do nosso corpo para outro?,será alguma quimica entre as pessoas?,será magia?,ou simplesmente o ser humano pode além de gostos comuns,ter também pensamentos comuns numa questão de minutos,ou será até que alguém tinha os mesmos hábitos,os mesmos gostos e o praticava vezes sem conta tendo deixado essa ideia enraizada,num determinado local ao executar uma determinada tarefa e tendo o seu espirito ficado presente.
De fato (já de acordo com o novo acordo ortográfico),é um fenómeno que poderá ter várias explicações,vários significados ,mas qual será o correcto?o que levará a que tantas vezes aconteça?será mesmo normal entre os seres humanos acontecer?,faz-nos pensar e reflectir este mistério do nosso pensamento,da nossa mente.

Susana

E agora que bem ia



Pastéis de Nata que eu sei bem quem gosta muito e é tão bom,aqui vai uma versão mais fácil e que tal uns pastelinhos de Belém,também se arranja a receita.




Pastéis de Nata II
Colaboração de Clara Mira Godinho


Ingredientes:

Para a massa

0,5 Kg de farinha
3 dl de água
1 pitada de sal
1 colher (de sopa) de vinagre
400 g de manteiga
Para o recheio

1 dl de água
300 g de açúcar
2 colheres (de sopa) de farinha
5 dl de leite
8 gemas
2 claras
Confecção:

Coloque a farinha em monte.
Faça um buraco ao meio e verta nele um pouco de água com sal e vinagre.
Amasse e junte a restante água até obter uma massa elástica.
Dez minutos depois estenda-a sobre uma superfície enfarinhada e coloque a manteiga no centro.
Dobre em 3 partes e estenda.
Repita a operação, polvilhando com farinha.
Depois tenda a massa até obter uma espessura fina.
Pincele a massa com água e enrole, formando rolinhos finos.
Corte em círculos.
Unte formas de queque com manteiga e coloque um rolinho em cada uma.
Pressione até forrar bem as formas.
Recheio: ponha a água ao lume com o açúcar e deixe chegar a ponto de fio.
Dilua a farinha num pouco de leite frio.
Junte o resto do leite, as gemas e as claras já batidas.
Acrescente a calda de açúcar.
Leve ao lume em banho-maria, mexendo sempre.
Recheie as formas, ponha-as num tabuleiro e leve-as ao forno aquecido a 250º.
Sugestão Sirva polvilhado de canela e açúcar em pó.



Pastéis de Belém II
Felicia Sampaio
Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal


Ingredientes:

Para a massa folhada

250 grs. de farinha de trigo
1 gema
150 grs. de margarina de folhados
água com 1 pitada de sal
Para o recheio

5 dl de Natas para Bater Parmalat
9 gemas de ovos
9 colheres de sopa de açúcar
Confecção:

Faz-se um monte com a farinha e, no centro desta, vai-se deitando, além da gema, a água necessária para que fique uma massa sobre o tenro.
Estende-se por três vezes e, em cada volta, espalham-se 50 grs. de margarina sobre a massa.
Dão-se duas voltas dobrando a massa (1/3 da superfície desta) da direita sobre a esquerda, depois da esquerda sobre a direita e, com uma vira-volta, vira-se a parte do fundo para a frente, antes de tornar a estender; a massa não precisa de descansar e na terceira volta, em vez de lhe dar as dobras, enrola-se com um tapete.
Corta-se o rolo de massa em fatias com 2 cm. de intervalo, se as formas forem pequenas, e um pouco mais largas, se as formas forem maiores.
Põe-se uma rodela de massa em cada forma e estende-se com os dedos polegares para forrar a forma toda.
O recheio: Batem-se as gemas, as Natas para Bater Parmalat e o açúcar e leva-se para engrossar em banho-maria.
Depois deste creme ter arrefecido, deita-se uma porção dentro de cada forma e levam-se estas ao forno até se apresentarem bem dourados.





Pois é e agora para acompanhar os pastelinhos aqui vai também um chocolate quente,que a noite já começa a ser fria,e que bom se tudo estas coisas deliciosas fossem tomadas num ambiente acolhedor perto da lareira.

Chocolate quente

Ingredientes

200 gr de chocolate
100 gr de açúcar
40 gr de farinha maisena
1 lt de leite

Preparação

Coloque o leite e o açúcar numa caçarola e leve ao lume até ferver,mexendo de vez em quando.
Retire do lume e junte o chocolate aos pedaços.Mexa bem a mistura e volte a levar ao lume até voltar a levantar de novo fervura.
Junte a maisena previamente diluida num pouco de leite frio.Baixe o lume e vá mexendo até obter a espessura desejada.

Bem e depois desta ceia deliciosa,de toda esta comezaina para satisfazer o nosso estômago glutão,e depois talvez de se ver ao mesmo tempo um bom filme,sentado num bom sofá em frente á lareira,a apreciar o restolhar da lenha,e a sentir o seu aroma ao mesmo tempo que a doçura deste menu,está assim na hora de se ir dormir e ter bons sonhos.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Música para os meus ouvidos - I have a dream - ABBA

I Have A Dream - ABBA

Com um brilhozinho nos olhos

Com um brilhozinho nos olhos,
transparecias felicidade
tinhas um sorriso estampado no rosto,
que alegria imensa devias estar a sentir.
Alegria contagiante,
que me deu vontade de gritar,
de anunciar a todo o mundo
esta amizade sem fim,
este momento inesquecivel
de alegria imensa.
Momento que mexeu com todos os meus sentidos,
que coloriu a minha alma com as cores do arco iris
que deu novo sentido á vida
que fez brilhar o sol,uma luz forte como que a de um farol que indica o caminho certo.
E ouviu-se o som calmo da natureza,
dos pássaros com o seu chilrear ,
sentiu-se um aroma suave dos campos,das laranjeiras
uma paz que encheu toda a minha alma,
só por te ver feliz,
que me deu vontade de voar nas tuas asas,
de correr mundo,
momento que entrou nos meus sonhos
e que nunca mais de lá irá sair.

Susana


Terra das Cores










Terra das cores,
feita de prédios grandes
e de outras casas pequenas,
terra que trazes vida
de tão colorida que és,
tens as cores do arco iris
pintadas em cada rua
onde cada casa tem uma cor
e cada rua tem uma flor.
Terra das cores
onde se sente paz,
onde se sente calma,
em que se respira ar puro
e com os teus jardins
se sente o perfume das flores.
Nesta terra brilha o sol,
e com tanto colorido,
sente-se uma magia
que sempre nos anima
e dá alegria.
Queria ir para esta terra
que parece ser de sonhos,
que não fica longe e sim perto,
terra onde há um amigo,
onde as cores fazem brilhar os olhos
aquecem o coração
e trazem muita harmonia.

Susana


Arco - Iris


sonhos




Sonhos doces ,salgados, sonhos de mil sabores,sonhos mil cores,sonhos que se tem acordados,

simplesmente sonhos.



Sonhos


Colaboração de José Botão

Técnico de Pastelaria


Ingredientes:
0,5 l de água + leite
200 grs de margarina
10 grs de sal
1 casca de limão
400 grs de farinha s/ fermento
10- 12 ovos

Confecção:
Colocar a água ao lume com a margarina e a casca de limão e sal, deixar ferver até a margarina derreter, juntar a farinha e com colher de pau mexer energicamente até obter uma bola, sem retirar do lume. Colocar a massa num recipiente junte os ovos um a um mexendo bem de cada vez que coloca um ovo a massa não deve ficar nem muito rija nem muito mole.Com uma colher de sopa retire pequenas porções de massa (+- do tamanho de uma noz) e frite em oleo bastante quente +-180º, não coloque demasiadas porções de cada vez porque elas triplicam de volume durante a fritura. Depois de fritos passe-os por açúcar e canela ou por uma calda de açúcar (recomendado).
Calda:
800 grs de açúcar
0,5 l de água
1 pau de canela
2 cascas de limão
Colocar ao lume e deixar ferver +- 3 minutos. Deixar arrefecer antes de utilizar.



Sonhos de Abóbora

Felicia Sampaio

Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal
Ingredientes:
2 chávenas de chá bem cheias de polme de abóbora amarela cozida e bem espremida
2 chávenas de chá de farinha de trigo
3 dl de água
1 colher de sopa de manteiga
5 ovos
raspa da casca de 1 limão
1 pitada de sal
canela em pó q.b.
açúcar q.b.
Confecção:
Colocar a água ao lume com a margarina e sal, deixar ferver até a margarina derreter, juntar a farinha de uma só vez, e com colher de pau mexer energicamente até obter uma bola, sem retirar do lume. Colocar a massa num recipiente junte os ovos um a um mexendo bem entre cada adição.Junta-se a raspa da casca de limão.Cada vez que se coloca um ovo, a massa não deve ficar nem muito rija nem muito mole.Com uma colher de sopa retire pequenas porções de massa (+ ou - do tamanho de uma noz) e frite em óleo quente +-180º, não coloque demasiadas porções de cada vez porque elas triplicam de volume durante a fritura. Depois de fritos passe-os por açúcar e canela.


pôr do sol,entardecer


Silêncio Sentido










Silêncio sentido...


No silêncio da noite


sinto a calma pairar sobre mim


olho para cada estrela,


ouço as ondas do mar a baterem levemente na areia,


como se fosse o bater do coração deixo-me levar por todos esses sons misteriosos,


por toda essa calma,pela brisa que se faz sentir


Rapidamente adormeço,


perco-me nos sonhos como um barco que anda no mar,


sonho com o horizonte,com o infinito


quando será que estes se vão concretizar?


ouço nos sonhos vozes doces como se fossem o bater das ondas do mar


que vem acarinhar a areia e todos os seres marinhos,


que os vem proteger a toda a hora,vagueando para cá e para lá.


No silêncio da noite fico assim,


a sentir estes sons mágicos que me tocam,


e eu fico também em silêncio, para os poder apreciar,


ah que melodias inebriantes,e que estrelas tão brilhantes vejo eu nesse infinito céu.


Este silêncio vagueia na minha alma que o sente,e aquece-me nas noites frias e sós de chuva,


em que a ouço cair como se lágrimas fossem, lágrimas de chuva,de oceano ou até de mar,


que o coração em silêncio faz sentir.



Susana









segunda-feira, 29 de setembro de 2008

PIANO MÁGICO

Passo os dedos pelas teclas do meu piano,

sinto a sua leveza,escuto o som baixo e duro do dó,

a melodia do mi,o calor do sol,o som fino e longiquo do si.

Serpenteio os meus dedos por todo o teclado,

crio uma melodia colorida ora com a cor branca

ora com a cor preta,

formada por tons alegres,que parecem correr,

dão vontade até de dançar,

e com uma mistura de tons suaves e outros tristes

crio assim uma melodia com todas as notas do teclado,qual beethoven,mozart ou chopin.

Ah!!! já sentia falta de ouvir o som do meu velho piano,

que andava tão calado,

a ganhar pó,a envelhecer,a enferrujar,

como é bom ouvir o seu som

a passar pelos meus dedos.

Ao tocar nas suas teclas,ora pretas,ora brancas

olho para as suas cordas,

que criam uma sinfonia de notas graves e agudas e fazem o seu trabalho,

dar música aos meus ouvidos.
Susana



A noite


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Gaivota


Ando sobre vielas

entro em ruelas de sonhos,

becos sem saida até

espreito pelas vidraças das janelasvejo rostos,

e nesses rostos vejo estampados sorrisos,

paraisos,

contos encantados.

Vou mais além,ando por terras desconhecidas

vou descobrindo outras vidas,

escondidas no silêncio das aldeias,

percorro o verde dos campos

subo ao alto das colinas,

sinto o aroma das flores,

a paixão dos amores,

Deito-me na relva fria

e fico a escutar ecos da nossa história

vindos de longe,

que narram tempos muito antigos.

Sinto a liberdade,

quase que alcanço o céu,

sinto-me uma gaivota a voar,

por esse mundo fora,

percorrendo nuvens de sonhos

planicies,vales,colinas verdejantes,

sinto o cheiro da terra,

paro na minha longa viagem

depois de tanto voar e andar

agora pouso no mar

tantas vezes bravo

mas sendo gaivota

é este o local onde vou ficar.


Susana