terça-feira, 9 de setembro de 2008

Gaivota


Ando sobre vielas

entro em ruelas de sonhos,

becos sem saida até

espreito pelas vidraças das janelasvejo rostos,

e nesses rostos vejo estampados sorrisos,

paraisos,

contos encantados.

Vou mais além,ando por terras desconhecidas

vou descobrindo outras vidas,

escondidas no silêncio das aldeias,

percorro o verde dos campos

subo ao alto das colinas,

sinto o aroma das flores,

a paixão dos amores,

Deito-me na relva fria

e fico a escutar ecos da nossa história

vindos de longe,

que narram tempos muito antigos.

Sinto a liberdade,

quase que alcanço o céu,

sinto-me uma gaivota a voar,

por esse mundo fora,

percorrendo nuvens de sonhos

planicies,vales,colinas verdejantes,

sinto o cheiro da terra,

paro na minha longa viagem

depois de tanto voar e andar

agora pouso no mar

tantas vezes bravo

mas sendo gaivota

é este o local onde vou ficar.


Susana




1 comentário:

  1. Como cresceu num ano a tua forma de escrever!FICO ESPANTADA e ao mesmo tempo muito feliz por teres alcançado algo q só pode entender-se como um grande crescimento interior.Parabéns e sabes q nisto, apesar de seres uma filhota querida, eu sou implacável.
    Beijos mil.SEGUE EM FRENTE.

    ResponderEliminar