quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ausência Vencida






Não há um nome para a tua ausência.
Há um muro que os meus olhos derrubam.
Saltando barreiras
vendo o horizonte.
E ao derrubar esse muro,
chego até ti
os meus olhos veêm o teu rosto,
abraço-te,
dou-te um beijo de paixão,com sabores e pensamentos sonhados.
Mato o meu desejo, a minha ausência que me fere.
Recordo memórias escritas no rascunho do meu cérebro.
Ouço as tuas palavras deliciado
e bebo cada um dos seus significados.
A ausência essa não sei que nome tem,
não encontro escrito em nenhum papel,
não sei se seria distância,se seria saudade,
aquilo que sentia,
mas sei que já matei, essa ausência de amor que me feria o coração,
que me fazia explodir.
Matei-a ao derrubar o muro
ao transpôr o que já pensava impossivel
e que me bloqueava os sentimentos.
Ao ver-te chegar do outro lado,
a ausência despediu-se de mim
e deu de novo lugar á paz,
ao amor,
aos sonhos.

Susana Garcia

1 comentário:

  1. Tal como já tinha escrito , gosto imenso da maturidade deste poema e das emoções insinuadas nas palavras.

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